Cambé
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Com orçamento anual de R$ 225 milhões e mais de cinquenta bairros e
conjuntos habitacionais, Cambé já começa a sentir os efeitos do
aumento populacional. O presidente da Federação da Associação de
Moradores de Cambé (FASMOC), Cleber Costa, afirma que o surgimento
de novos conjuntos tem gerado problemas relacionados à mobilidade
urbana que comprometem o acesso a serviços de saúde e educação.
"Os bairros têm saído cada vez mais longe da área central e
ficamos sem estrutura na saúde e educação. Agora parece que os
novos conjuntos que estão sendo erguidos vão contar com creches e
postos de saúde, mas os que foram entregues mais recentemente não
têm essas estruturas", afirma. "Estamos brigando para
levar o transporte até essas áreas, é uma demanda enorme",
acrescenta.
Entre os novos empreendimentos habitacionais previstos há conjuntos financiados pelo Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, com mais de 1.600 casas e apartamentos, segundo Costa. A expansão atinge especialmente as regiões do Ana Rosa, às margens da PR-445, e do Cambé 5, na saída para Rolândia. Santo Amaro e Novo Bandeirantes, também próximos à PR-445, são outros bairros populosos da cidade.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cambé (Acic), Junior Cesar dos Santos, afirma que a cidade está preparada absorver a crescente demanda populacional. "Temos ainda vários terrenos disponíveis para instalação de novas indústrias. O fato da cidade estar localizada entre duas rodovias importantes como a PR-445 e a BR-369, a proximidade com Londrina e a mão de obra qualificada por conta das universidades instaladas na nossa região fazem com que Cambé tenha um diferencial de logística e infraestrutura", aponta.
Moradora no Jardim Panorâmico, a professora da rede municipal de ensino Cristiane Nogarini vê de forma positiva o fato de Cambé ter passado dos 100 mil habitantes. "A cidade se desenvolve mais, é bom para a indústria, o comércio", opina, acrescentando sentir falta de mais hospitais no município. A comerciante Maria Zélia Miranda tem um trailer de sanduíches no calçadão e diz ter percebido que a violência aumentou na área central. Ela pede mais espaços de lazer na cidade. (D.P.)
Entre os novos empreendimentos habitacionais previstos há conjuntos financiados pelo Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, com mais de 1.600 casas e apartamentos, segundo Costa. A expansão atinge especialmente as regiões do Ana Rosa, às margens da PR-445, e do Cambé 5, na saída para Rolândia. Santo Amaro e Novo Bandeirantes, também próximos à PR-445, são outros bairros populosos da cidade.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cambé (Acic), Junior Cesar dos Santos, afirma que a cidade está preparada absorver a crescente demanda populacional. "Temos ainda vários terrenos disponíveis para instalação de novas indústrias. O fato da cidade estar localizada entre duas rodovias importantes como a PR-445 e a BR-369, a proximidade com Londrina e a mão de obra qualificada por conta das universidades instaladas na nossa região fazem com que Cambé tenha um diferencial de logística e infraestrutura", aponta.
Moradora no Jardim Panorâmico, a professora da rede municipal de ensino Cristiane Nogarini vê de forma positiva o fato de Cambé ter passado dos 100 mil habitantes. "A cidade se desenvolve mais, é bom para a indústria, o comércio", opina, acrescentando sentir falta de mais hospitais no município. A comerciante Maria Zélia Miranda tem um trailer de sanduíches no calçadão e diz ter percebido que a violência aumentou na área central. Ela pede mais espaços de lazer na cidade. (D.P.)
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